Morre Cid Moreira, um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, aos 97 anos

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Na manhã desta quinta-feira, 3 de outubro, o Brasil perdeu um de seus ícones do jornalismo. Cid Moreira, com 97 anos, faleceu após complicações de pneumonia, em um hospital localizado em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Sua trajetória notável e influente deixou uma marca indelével na comunicação brasileira.

Nascido em 1927, Cid iniciou sua carreira na comunicação ainda jovem, incentivado por um amigo. Seus primeiros passos foram no rádio, onde rapidamente conquistou espaço. Sua transição para a televisão aconteceu na TV Rio, onde apresentou comerciais ao vivo. No entanto, foi na TV Globo que sua carreira decolou, tornando-se o primeiro apresentador do icônico Jornal Nacional. Durante suas décadas à frente do telejornal, Moreira apresentou mais de 8 mil edições, tornando-se uma referência para gerações de jornalistas.

No início dos anos 2000, Cid se lançou em um novo desafio: a gravação da Bíblia Sagrada. Os livros de Salmos e Provérbios, em particular, ganharam grande notoriedade e continuam a ser comercializados até os dias de hoje, solidificando sua conexão com o público em um novo formato.

Com a confirmação de sua morte, redes sociais foram inundadas com tributos de artistas e colegas jornalistas, que expressaram sua tristeza e reconhecimento pelo legado deixado por Cid. Até o momento, informações sobre o velório e o enterro ainda não foram divulgadas.

A perda de Cid Moreira é sentida não apenas como a partida de um grande comunicador, mas também como o fim de uma era que moldou a forma como a informação é consumida no Brasil. Seu trabalho e dedicação ao jornalismo servirão de inspiração para futuras gerações.