Tempestade, onda de calor, queimadas, vendaval e chuvas atípicas são exemplos de eventos climáticos severos que estão cada vez mais presentes na nossa região. Isso exige ações integradas que possam ajudar a minimizar o impacto dessas situações. Por isso, a Energisa Minas Rio realizou, nesta terça-feira, 15 de outubro, pelo quarto ano consecutivo, mais uma edição do seminário ‘Juntos em Período de Contingência’.
Além da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, o encontro contou com a presença do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, prefeituras e câmaras municipais, hospitais, instituições de Meio Ambiente entre outros órgãos para juntos debaterem sobre como enfrentar os desafios durante o período de chuvas, reforçando a importância da colaboração e sempre garantindo a segurança das pessoas.
Todos enfatizaram a importância de preparar ações integradas para uma resposta rápida e eficaz às ocorrências, em colaboração com os órgãos responsáveis por atender essas situações.
Fabio Calvo, gerente de Serviços Comerciais da RGE, distribuidora de energia do Rio Grande do Sul, que enfrentou uma situação climática extrema este ano, parabenizou a Energisa pela iniciativa e, principalmente, pelo público envolvido. “É possível perceber que todos os autores, que em um momento de contingência precisar estar unidos, juntos, para que possamos restabelecer o sistema elétrico e passar pela crise o mais rápido possível, estavam aqui. Debater este tema, comunicar com antecedência como é preparado o plano de contingência e como deve ser executado para que a gente possa passar por uma crise com o menor impacto possível é fundamental para todos nós e para a população”.
No evento que teve a participação do diretor-presidente Eduardo Mantovani e do diretor Técnico e Comercial Rodolfo Pinheiro, as palestras e mesa redonda contaram com a presença: da meteorologista e consultora da Energisa Ana Paula Paes; do Marcelo Leão, engenheiro agrônomo e diretor da Propark; do Ely Alves, engenheiro de Operação da Energisa Mato Grosso; da Luciana Acácio, coordenadora do Centro de Operações da Energisa Minas Rio; do Coronel Alexandre Silveira, coordenador do Centro de Gerenciamento de Riscos e Emergências em Energias – CGREE, da Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar – SEENEMAR; do Dalyson Figueiredo, analista Ambiental do IEF, supervisor da URFBio Mata da Unidade Regional de Florestas e Biodiversidade; e do Fábio Calvo, gerente de Serviços Comerciais da RGE.
Plano de contingência
Na oportunidade, a Energisa Minas Rio apresentou seu plano de contingência para eventos extremos, destacando a importância do trabalho conjunto para minimizar os impactos.
“Em épocas de chuvas, temos fortes ventos que acabam prejudicando a rede elétrica com queda de árvores sobre a fiação. Já no tempo seco, temos enfrentado os incêndios, principalmente em áreas de pastagem e canaviais, que acabam afetando as linhas de transmissão. Enfim, uma série de situações climáticas para as quais precisamos estar bem-preparados”, explica Victor Rispoli, gerente de Operações da Energisa Minas Rio.
Em meio a esses riscos, Victor destaca a importância de todos ficarem atentos e, diante de alguma situação de perigo, acionar o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil. Se o risco estiver relacionado à rede elétrica, acionar também a Energisa, que prontamente irá enviar uma de suas equipes altamente treinadas e capacitadas para lidar com este tipo de situação.
Previsão climática
A meteorologista Ana Paula Paes do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE) alerta para pancadas de chuvas. Segundo ela, para este ano “a tendência climática para os meses de outubro, novembro e dezembro é de chuva próximo ou pouco acima média e as temperaturas permanecerão acima da média. Devem ser observados menos dias chuvosos, quando comparados com anos anteriores, porém quando a chuva ocorrer deve ser mais intensa, com raios e rajadas de ventos”, explica.